quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Judaísmo no Japão

Sabia que existem negros judeus na África? E que Israel já fez uma missão de resgate para ajudá-los? Incrível essa história. Mas há outra que também é interessante, embora admita, não tão boa quanto a de um povo que se diz descendente do rei Salomão.

Estou falando é claro dos judeus no Japão. O primeiro contato desse antigo povo e o primeiro a ser monoteísta aconteceu no século XVI quando comerciantes portugueses e holandeses chegaram ao Japão. Mesma época em que armas de fogo foram introduzidas no país, além do cristianismo. Como se sabe, os ocidentais e estrangeiros, gaijins, ficaram proibidos de entrar ou ficar no país durante o Xogunato Tokugawa, então uma comunidade judaica de fato só foi feita após o comodoro Perry forçar o país a abrir seus portos.
1861, Yokohama, surge o primeiro assentamento judaico e em 1865 o primeiro cemitério judio. Perto de 1900, já havia 50 famílias no local, suficiente para frequentar uma sinagoga. Nagasaki era uma comunidade judaica com o dobro de famílias. Lembrando que na época muitos estavam fugindo da Rússia por causa do pogroms Russian, para exemplificar, o czar Nicolau II viu que o império estava numa crise feia e botou a culpa nos judeus, mas sem persegui-los como fez Hitler.
A Guerra Russo-Japonesa não foi muito boa, com prisioneiros de guerra judeus do exército russo. O terremoto de Kanto de 1923, um dos maiores da história, obrigou muitas famílias a saírem de Yokohama e se mudarem para Kobe.
A comunidade judaica cresceu muito nos anos seguintes, chegando a 30 mil indivíduos, provenientes da Rússia, Oriente Médio, Ásia Central e Alemanha. Muitos por razões econômicas, como muitos japoneses fizeram na época ao migrarem para os Estados Unidos, Brasil, Peru e outros países. Hoje, a comunidade judaica mais importante do Japão é a de Tókio, ainda mais por ser a cidade que contém a embaixada israelense.
Essas informações eu peguei do blog Nova Geração, clicando no link a seguir você pode ver o post completo http://judeusbrasil.blogspot.com.br/2011/10/judeus-japoneses-sabores-lembrancas.html ou na Wikipédia https://en.wikipedia.org/wiki/History_of_the_Jews_in_Japan
Bem, agora a coisa pode ficar um pouco mais interessante. O que você leu até agora são fatos, passaremos então para a teoria de que os japoneses são descendentes dos judeus. Choque.
Bom, pelo que entendi, existe as Dez Tribos Perdidas. Isaque gerou Esaú e Jacó, que por sua vez gerou doze filhos que formaram 12 tribos e delas descenderam os judeus. Quando os assírios invadirem o reino de Israel, só 2 tribos, as de Judá e Benjamin, não passaram pelo processo que os assírios faziam de misturar os povos, pegando parte da população dominada e levando para outro local de seu reino e colocando no lugar uma parte de seu povo. De modo que os descendentes não ficassem mais reconhecíveis. Daí vem as 10 tribos perdidas e essa teoria diz que os japoneses são descendentes de uma dessas tribos.
João Rodrigues, um missionário, em 1608, embora tenha desacreditado sua afirmação posteriormente, disse acreditar que os chineses e os japoneses eram descendentes das tribos perdidas.
Nicholas Mcleod apresentou essa teoria em Tókio em 1870. A teoria é mais ainda sustentada com o fato de que a etnia dominante no Japão, os Yamato, vieram de algum lugar da Ásia para o Japão e então se tornaram o povo dominante contra os Jomon (primeira civilização do Japão) e os ainus. Eles formaram o reino Yamato. Ya-Umato é uma expressão em hebraico para Reino de Deus. Outras suposições são feitas, como o termo "samurai" ser semelhante ao hebraico "samária". Além de uma semelhança entre as religiões do xintoísmo e do judaísmo.
Existe também a teoria de que os tengu fossem judeus. Tengus são espíritos das montanhas, que invadem os sonhos e podem ser bons ou maus. E o mais marcante neles, sem querer espalhar estereótipos, são seus enormes narizes. Outra coisa usada como argumento é o Festival Tanabata, em que são feitos pedidos, que são escritos em pedaços de papéis e colocados em bambus, o que lembra o Muro das Lamentações. Além de que existem relatos de judeus no Japão antes da chegada dos comerciantes europeus, embora, não signifique que todos os japoneses fossem judeus, nem de longe.
Mas tudo não passa de teoria. Mas se quiser saber mais, veja a entrevista de Joseph Eidelberg, que pesquisa o assunto há muito tempo e confira o que ele tem a dizer sobre se os japoneses são descendentes dos judeus ou não   http://merceariasukiyaki.com.br/origem%20dos%20japoneses%207.html
Resultado de imagem para judeus japonesOutra conexão entre Japão e judeus é Chiune Sugihara, que falarei mais detalhadamente em outro post, por enquanto só precisa saber que foi embaixador do Japão na Lituânia durante a Segunda Guerra Mundial e contra ordens de seu governo, emitiu vistos para os judeus através da URSS fugissem da Lituânia e fossem para Sanghai (sob domínio do império do Japão) ou a cidade de Kobe, que como já vimos, possuía uma grande comunidade judia. Muitos foram para outros países como EUA, Austrália, Canadá, o Estado Britânico da Palestina, e outros poucos ficaram no Japão ou na Ásia. Chiune Sugihara é o único japonês com uma honraria de Israel.
Por fim, temos o plano Fugu, mostrado no livro de autoria do rabino Marvin Tokayer. Segundo ele, o Plano Fugu, idealizado em 1934 e que teve mais chance de ser feito em 1938, tratava-se de colônias judias na Manchúria e na China. O Japão estaria com problemas financeiros para que compensasse o domínio sob essas terras e suas matérias-prima, e com colônias judias, receberiam apoio de empresários judeus do ocidente. Essas colônias seriam compostas principalmente por judeus fugindo da Europa, mas apesar de terem autonomia, ainda estariam sob o controle do Japão. Fugu, um peixe venenoso que se não for bem preparado pode matar. Era essa a visão que, segundo Tokayer, os japoneses tinham desse plano, pois havia o receio do perigo judeu, feito pela propaganda anti-semita da época na Europa e que se espalhou pelo mundo.
Resultado de imagem para marvin tokayerAinda, Tokayer relata que o Japão não obedeceu as ordens da Alemanha nazista de deportar ou matar os judeus sob seu controle, ou por acreditarem que eles tinham riquezas que poderiam dar depois (culpa também da propaganda anti-semita que dessa vez pode ter salvado) ou como forma de gratidão ao empresário judeu Jacob Schiff, que doou uma quantia enorme para o Japão que ajudou a derrotar a Rússia.
Fato é que os japoneses na época queriam apoio dos judeus para investimentos, principalmente os dos EUA, o que não pôde ser tão bem feito com o Japão ao lado da Alemanha na Segunda Guerra Mundial, mas que por essa intenção de querer proximidade com os hebreus, o país se tornou um local seguro contra o Holocausto.
Marvin Tokayer baseou sua pesquisa nos documentos Kogan, encontrados em um sebo de Tókio que contam sobre o projeto das colônias, além de entrevistas com várias pessoas da época, inclusive Chiune Sugihara. Para saber mais, veja o link aqui http://www.morasha.com.br/antissemitismo/os-judeus-os-japoneses-e-a-historia-do-plano-fugu.html
Atualmente restam poucas famílias de judeus no Japão, embora em número de centenas de indivíduos, muitos em Kobe, mas a maioria residindo em Tókio. Desde 1920 há alguma ação anti-semita incentivada por tabloides e grupos marginais. Muitos visitam o centro em homenagem a Chiune Sugihara.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Mochizuke Chiyome

Mochizuke Chiyome foi uma notória ninja do Japão Feudal. Sim, existiram mulheres que foram samurais e ninjas e, embora não fossem maioria nem sejam tão famosas quanto seus colegas masculinos (embora eu duvide que se você perguntar para alguém na rua um nome completo de um samurai ele consiga responder), com certeza dá o que falar. 
Ela foi esposa de Mochizuke Moritoki (lembrando que no Japão normalmente se usa o sobrenome antes do nome pessoal), um samurai importante do território de Saku. Moritoki foi morto na Quarta Batalha de Kawanajima, no Período Senkogu, em que havia uma disputa de poder entre Takeda Shingen e Uesugi Kenshin. Vale constatar que esses dois são dois dos samurais e também, pessoas, mais importantes da história do Japão. 

Moritoki era inclusive sobrinho de Takeda Shingen (era comum na época os casamentos entre famílias para fortalecer ou criar alianças entre os clãs, muito semelhante ao que as famílias dos nobres europeus faziam durante a Idade Média ou Período Feudal. 
Chiyome passou a ser cuidada por Takeda Shingen (numa promessa feita para Moritoki que, caso ele morresse, Shingen teria que cuidar de sua esposa), que decidiu utilizar a mulher para recrutar outras e criar uma rede de kunoichi, que é o termo para mulheres ninjas. Uma estratégia que é a marca de Takeda Shingen, utilizar ninjas contra seus rivais. Vale ressaltar que os ninjas ao contrário dos samurais, agem nas sombras, sem apresentações, atacando pelas costas, roubando informações, sabotando e embora tudo isso os torne perversos, os ninjas possuíam sim um código de honra. 

A rede de ninjas de Shingen era muito eficaz em roubar informação e enviar mensagens para seus aliados sem que fossem interceptadas. 
As kunoichi faziam tudo que os ninjas normais, manuseio de armas, assassinato, roubo ou entrega de informação, mas também seduziam os homens, fosse para distraí-los ou o que fosse mais conveniente par ao momento. Chiyome também ensinava as funções de uma miko, espécie de sacerdotista, para assim passarem despercebidas, ou seja, era apenas um disfarce e que permitia que viajassem de um lugar para outro sem levantar suspeitas. Não só as tarefas e habilidades eram ensinadas, com também a religião para tornar completo o disfarce.Chiyome foi escolhida por pertencer a uma família muito ligada a escola de ninjas em Koga, fundada por Mochizuke Izomu-no-Kami (que alguns acreditam ser parente de de Chiyome). Ela passou a liderar um grpo que atuava na região de Shinshu onde hoje estão as cidades de Tomi e Nagano. Ela passou a recrutar prostitutas, órfãs e mulheres abandonas, resultada das guerras no período Senkogu que levaram seu marido. Aparentemente, na época, as pessoas não sabiam exatamente o que acontecia, acreditando apenas que ela estava dando uma segunda chance na vida para essas mulheres. 


Mas este não era o único disfarce, Chiyome por exemplo já se disfarçou de atriz, gueixa e até prostituta. Estima-se que a rede de Chiyome, leal a Takeda Shingen, chegou a possuir de 200 a 300 membras.
Foi no ano de 1564 que Takeda Shingen e Uesugi Kenshin, após 11 anos de batalhas recuaram ambos suas forças, terminando no que pode-se dizer, um empate. Takeda Shingen ainda apareceria para confrontar Tokugawa Ieyasu e Oda Nobunaga com seu plano de unificar o Japão, e realmente poderia fazer isso. Mas, ele adoeceu após uma batalha, numa morte envolta em mistério até certo ponto e a partir daí, não se há mais nenhum registro de Mochizuke Chiyome. 
Hoje, é uma das figuras que vem ganhando destaque na cultura pop, não só pelos animes ambientados nessa época do Japão, como também em jogos como Magical Gains e Assa

domingo, 25 de outubro de 2015

Sociedade da Guilhotina

Sabemos muito sobre a história política dos Estados Unidos e da Europa, não só pelos filmes e séries que recebemos na TV à cabo, mas também pelas aulas nas escolas, que querendo ou não, são eurocêntricas por causa que vivemos no Ocidente e Europa e América são mais esse assunto do que Ásia e África em si, mesmo com suas importâncias.
Bom, aqui no Brasil muita gente não sabe muita coisa sobre a história política, imagine então a do Japão. Quando o Xogunato Tokugawa caiu, e iniciou-se a Era Meiji, não foi só as ideias capitalistas, democracia e outras coisas dos Estados Unidos que entraram. Também entrou o socialismo e o anarquismo. Entre os que adotaram o anarquismo, está a Sociedade da Guilhotina, nome inspirado na Revolução Francesa, por causa da guilhotina que ceifou o rei Luis XVI, Maria Antonieta, Lavoisier e até o próprio criador dela, o Dr. Guillotin.
Claro que eles eram ilegais. Especialmente porque queriam acabar com a monarquia imperial, que nem os socialistas e comunistas, que também eram ilegais. Entre seus membros estavam Daijiro Furuta, Tetsu Nakahama, Genjiro Muraki, Tomioka Makoto e Kyutaro Wada. Eles eram de ação direta e simpatizavam com outros anarquistas, como Osugi Sakae e sua companheira Ito Noe (uma das primeiras e mais importantes feministas do Japão).
Tetsu Nakahama

Alguns casos notáveis envolvendo o grupo são o assalto a banco que eles fizeram para arrecadar fundos em 1923, em que um bancário foi morto e oito de seus membros foram presos.Daijiro Furuta estava no assalto e conseguiu fugir.
Em 1924, Tetsu Nakahama e outros tentam assassinar o presidente da Kanebo Co (que pelo que vi existe até hoje e é uma empresa de cosméticos), mas o golpe dá errado e todos que participaram da ação são presos.
Ainda nesse ano eles fizeram dois atentados contra o general Masataro Fukuda, numa tentativa de vingança pelo assassinato feito pelo governo contra Osugi Sakae e Ito Noe e o sobrinho dela, em que o general agiu sob ordens do imperador Hirohito. Kyutaro Wada foi o autor do primeiro atentado com um tiro que só feriu Fukuda. Genjiro Muraki e Daijiro Furuta explodiram a casa do general Masataro Fukuda, que não estava na hora. Uma delegacia e uma linha férrea foram explodidas na ocasião também, já que já estavam com a mão na massa mesmo.
Tomioka Makoto foi o autor de duas tentativas fracassadas de assassinar o imperador Hirohito para vingar o intelectual Osugi Sakae, Ito Noe, e o sobrinho dela de seis anos. Ele acabaria sendo preso e executado.
Em julgamento, Wada é o 4º e Furuta o 2º da
esquerda para a direita
Todos os membros no final acabaram presos. Os primeiros cativos da Sociedade da Guilhotina a polícia torturava para obter informações que os levassem até os outros. Daijiro Furuta, um dos membros mais importantes, foi preso, sentenciado à morte por traição e pela morte do bancário, sendo enforcado em 1926. Tetsu Nakahama seria executado pelas mesmas razões. Kyutaro Wada cometeu suicídio na prisão após prisão perpétua.
E foi assim que a Sociedade da Guilhotina foi extinta, lembrando o fim das guerrilheiras no Brasil durante a Ditadura Militar.
Não deixem de acompanhar o blog para mais histórias.


Cidade de Kokura

Oi gente, meu nome é Walter, meu nome do meio é Atsushi e meu sobrenome é Niyama. Como podem concluir, sou descendente de japoneses, vivi a minha vida toda no Brasil, mas sempre imaginei o Japão. Infelizmente, não consigo imaginar muita coisa boa quando vejo coisas do tipo "tentáculos", mas enfim, este é o primeiro post desse blog em que contarei alguma história ou fato interessante do Japão, à minha maneira.
Vamos então para o post sobre a cidade de Kokura. Kokura foi uma cidade independente até 1963, quando virou um distrito da cidade de Kitakyushu, ao se juntar a outras quatro cidades para formar está em questão. Foram as outras quatro: Moji, Tobata, Wakamatsu e Yahata.
Mas a cidade de Kokura é interessante mesmo pelo fato de ter escapado da bomba atômica. Como se sabe, Hiroshima e Nagasaki foram as únicas cidades povoadas que sofreram com as bombas atômicas, isso porque Kokura não foi atingida.
Acontece que havia outras cidades como alvo para as bombas, caso o avião estadunidense não conseguisse bombardeá-la, caso ainda não tenha entendido, se não desse para bombardear A, ia então bombardear B.
A Little Boy, primeira bomba atômica lançada pelos EUA, atingiu Hiroshima, que era o alvo primário. Kokura era o alvo reserva.
Eu tenho um tio-avô que perdeu toda a família em Hiroshima. Uma história bem triste, ele foi o único que sobreviveu. Ele, que foi o único da parte da minha família que veio para o Brasil e voltou ao Japão, construiu uma família e a perdeu. Triste mesmo. Na guerra, todos perdem.
Bom, Kokura sobreviveu, mas o Japão não se rendeu na época. Para tanto, os Estados Unidos lançariam mais uma bomba, e dessa vez Kokura era o alvo principal. A Fat Man, a segunda bomba, como sabemos, foi lançada em Nagasaki, isso porque o mau tempo (ou nublado pela natureza ou pela fumaça do bombardeio a cidade próxima de Yahata) impediu que o avião fosse para Kokura e tivesse que seguir para o alvo secundário, Nagasaki.
Do mesmo jeito que o tufão marítimo que salvou o Japão da invasão mongol foi chamado de Kamikaze, no Japão há o termo que é algo como "sorte de Kokura" que é usado quando algo aparentemente ruim acontece, mas que algo pior poderia ter acontecido.
Miyamoto
Mushashi
A cidade fica na ilha de Kyushu, a terceira maior ilha do arquipélago do Japão, no extremo sul. Linhas férreas ligam a cidade com Matsuyama e com a cidade de Busan, na Coréia do Sul. Hoje é uma cidade, que como muitas no Japão vive nos negócios. Kokura também é dividida em Kokura Kita ao norte e Kokura Minami no sul, tal divisão ocorreu após a junção para formação da cidade de Kitakyushu.
Durante o período Edo, em seu castelo, símbolo da cidade, governaram os daymios dos clãs Ogasawara e do clã Hosokawa. Miyamoto Musashi, o samurai mais famoso e autor do Livro dos Cinco Anéis (não, ele não é J.R.R. Tolkien), tanto que o principal dojo com os ensinamentos de Musashi fica nessa cidade, onde ele nesse período por um tempinho.
No fim da era do Xogunato Tokugawa, Kokura se fundiu com a cidade de Fukuoka, quando o Japão acabava com os feudos e colocava no lugar cidades com prefeituras. Após a fusão, Kokura voltou a ser autônoma em 1900.
São originários ou notórios residentes (mesmo que por um breve momento) de Kokura o escritor e ator Matsumoto Seicho, o médico e escritor Mori Ogai e o meteorologista Tetsuya Theodore Fujita. Além do escritor de mangás e criador de Capitão Harlock, Leiji Matsumoto e o também mangaká Tsukasa Hojo, criador de City Hunter.
Espero que tenham gostado deste primeiro post. Acompanhem o blog, e se gostaram deste, não deixe de conferir meu blog principal, o Waltlinia.